Wasil Sacharuk

Wasil Sacharuk

Cidade/EstadoPelotas / RS
Plays847plays
Tamanho
Imprimir

Wasil Sacharuk - Cueiros Pandos

Composição: Wasil Sacharuk.
Evangelho dos Cueiros Pandos (oração, penitência e caridade) Cueiros Pandos I: Andei assombrando natais Andei por aí de cueiros pandos engolindo santos e outros seres abissais assombrando natais e outras fantasias Andei por aí inventando poesias de passagens sombrias onde não volto jamais abandono venenos fatais para acordar no outro dia. Wasil Sacharuk Cueiros Pandos II: Embate Outra vez eu andei por aí de cueiros pandos pondo pontos e vírgulas no fiofó dessa vida Ela que vive perdida e eu não me engano propõe hipóteses absurdas e coisas que eu nunca vi A gente vende e revende e jamais se arrepende achando que a vida é luta escravizada na labuta disso Wasil não entende Sempre alguém me diz o quanto é desumano chutar as bochechas da bunda dessa gente arrependida Escutei Fera Ferida e assisti Garganta Profunda eu vi que o mundo é insano e eu sou um aprendiz Sei que o que bate rebate e tudo fina no empate quando eu sair da gruta chamo um filho da puta para um novo combate. Wasil Sacharuk Cueiros Pandos III: A vida sem vida Andei novamente por aí de cueiros pandos compartilhando o suspiro desses viventes pobres faltaram os cobres para comprar estrutura ajudar causas nobres fazer da vida dolorida menos dura que a cura só depende da gente já ouvi mil vezes Passarão muitos meses talvez passem mil anos e os tais desenganos fomentarão outras guerras Queremos terra garantir a comida e a plenitude no amor tudo isso causa dor e a vida se encerra na própria falta de vida. Wasil Sacharuk Cueiros Pandos IV: Perdido nos Cantos da Jupiranga Andei por aí de cueiros pandos perdido nos cantos da Jupiranga Ah, poderia ser bamba se um dia esse pranto perdesse guarida para sambar na avenida Quem me conhece e lê minha poesia não esquece que odeio carnaval odeio prece odeio hipocrisia e, ainda por cima do tipo que não desanima e se acha normal E logo derramo poema assim meio sem tema meio sem trégua sem esquema e sem régua pois nenhum dilema me cala ou me cega Já contei a história consulte sua memória que andei por aí de cueiros pandos perdido nos cantos da Jupiranga Donde ninguém volta lá a coisa rola solta tem água benta atômica misturada com vodka capim do diabo e engov palavra, verso e estrofe. Wasil Sacharuk

35

plays

Comentários

Filtrar Por:
Escreva um comentário

Playlists relacionadas à musica