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VALNEI AINÊ
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Dizem os cientistas que algumas estrelas que brilham no céu já estão mortas há anos. Por isso, aqui embaixo na Terra é mais jogo direcionar nossa visão para as estrelas mais próximas, que estão vivas e prestes a brilhar intensamente. É o caso da estrela Valnei Ainê, que começa a traçar a trajetória de artista solo.
Seu rastro mostra luminosidade. Sua voz celestial começou a vibrar cedo, como integrante da banda de baile Lá Vem Samba, de Nova Iguaçu. ?Foi uma escola. A gente tocava tudo, de Frank Sinatra a rock. Aquele período abriu meu horizonte e me deu uma valiosa bagagem?, conta o canarinho. Depois, entrou para a galáxia do reggae, como vocalista do grupo Negril (ex-KMD-5), um contemporâneo do Cidade Negra (ex-Lumiar, para os de boa memória), na luta por um lugar ao sol no universo musical da Baixada Fluminense. Com o Negril, Vanei gravou dois discos, Negril e A outra margem do rio, este último produzido por Herbert Vianna. Paralelo ao trabalho com o Negril, Valnei faz bonito como convidado especial da banda Reggae B, liderada por outro Paralamas, o baixista Bi Ribeiro. É com essa experiência que ele começa a caminhar por conta própria.
A primeira etapa é um show com algumas de suas canções favoritas, lado a lado com inéditas que vão compor seu primeiro disco solo. ?A idéia é fazer uma linha soul, mas um soul carioca, brasileiro, com uma linguagem própria?, diz ele. Assim, vão ser subvertidas para esta linguagem músicas como ?O sol Nascerá?, de Cartola, e ?Redemption song?, de Bob Marley. A seu lado, estarão inéditas como ?Brasil país menino? e ?Já foi demais!?.
Acompanhando Valnei nessa subida aos céus, uma banda formada pelo baixista Emerson Matheus (?Ele toca com MV Bill, era do Cabeça de Nego, tem groove?), o guitarrista Cláudio Meneses e o baterista Anderson Moraes, ambos ex-integrantes do Lord Maracanã.
Texto de Carlos Albuquerque