O que me acalma é sempre o vento O que me cerca é o som do mar E as ondas levam bem pra longe Tudo o que eu quero não mais lembrar O que me faz pensar é o novo É o que me leva a imaginar Estrelas mostram o caminho Por onde quer que eu possa andar Com licença e perdoe os erros do meu português ruim Sem regresso eu confesso que nunca estive assim Sentimento não para, a doença não sara Por quem a tarde chora, há, não sei minha cara Meu bem querer o que é pra mim que estou Abalado, sacramentado e jurado pra morrer de amor Meu orgulho morreu, na minha alma doeu Aquela nuvem que passa, lá em cima sou eu Só pras nuvens ao olhar Só pras as ondas ao ventar Só pro dia que a estrela for a única a contar Só pro o vento a bater Só pra hora se perder Só pra lua que flutua, ao tentar entardecer O que me acalma é sempre o vento O que me cerca é o som do mar E as ondas levam bem pra longe Tudo o que eu quero não mais lembrar O que me faz pensar é o novo É o que me leva a imaginar Estrelas mostram o caminho Por onde quer que eu possa andar Saudade palavra triste, depre resiste Quando se perde um grande amor, nada mais existe Por que insiste? Insiste em me sufocar A cruz que carrego é pesada não da pra segurar A maré abre estrato e nu sinto um frio do sul Não rolou um jazz nenhum, mas ainda canto um blues Deixa a vida levar, deixo o vento soprar Viva e deixe viver, o que será, será. Só pras nuvens ao olhar Só pras as ondas ao ventar Só pro dia que a estrela for a única a contar Só pro o vento a bater Só pra hora se perder Só pra lua que flutua, ao tentar entardecer