Atenção laçadores da nossa terra Vem ai o Rodeio de Tapes Onde os laçadores dão serviço pro gancheiro No parque de eventos José Claudio Machado La vem o Paulinho Moraes Devagarinho, derodilhando o seu laço. Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande Largo a cabeça do meu verso pelo mouro Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água Rincão campeiro da estância, rincão dos touros. E o grujo velho, capataz há muito tempo Mesmo lunanco nas trombadas que levou Mas 'memo assim segue botando a cada pealo Xucros e malos que o destino lhe entregou Mas 'memo assim segue botando a cada pealo Xucros e malos que o destino lhe entregou. E dale porta porteiro na porta do brete Vem se aproximando João Pedro Rodrigues Com seu cavalo representando o Guabiroba. Na recolhida o negrio salta em pelo Numa guateada mulherona e traiçoeira Que esconde a cara no sair do para-peito Já de vereda enrreda a marca na soiteira. E a cachorrada no momento da encilha Faz uma festa de latidos esperando Que a indiada saia para fazer um costadito Num desbocado que se arrasta corcoveando Que a indiada saia para fazer um costadito Num desbocado que se arrasta corcoveando. O Saragoça cria de aja do Uruguai Contrabandeou a própria vida para aqui Gastando esporas num veiaco da estância Bandiando potro na cheia do cuiai. E o Dom Felipe vaqueando desta fronteira Bateu na marca pro rumo da enserrilhada Poncho emalado pingo de mudar por adiante Busca uma tropa que hace tiempo foi comprada Poncho emalado pingo de mudar por adiante Busca uma tropa que hace tiempo foi comprada. Rincão dos touros esperança de a cavalo Na resistência tranqueia de lombo duro É contra-mestre segurando a linha reta Que a tradição vem alambrando para um futuro. Sobra cavalo pra cantar este Rio Grande Largo a cabeça do meu verso pelo mouro Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água Rincão campeiro da estância, rincão dos touros Sou crina grossa, crioulo dos olhos d'água Rincão campeiro da estância, rincão dos touros.