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Somos Um Só

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Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Negro Velho De Guerra

Composição: Juruna.
A voz forte segue pelos palco Contagiando de bairro em bairro Fazendo o boy entrar em danger Porque a legião aqui é grande De uma fita cassete pr'um CD profissional Que coisa hein, olha só o marginal Talento aqui é mato, o negligente é você Negando recursos pra gente crescer Mas com perseverança mudei a pintura do quadro Que era de Al Capone pra um revolucionário Você pode controlar o dinheiro Mas ainda não tem o mesmo pra pensamento Não como o meu de indignação e revolta Com você gastando milhões em blindagem e escolta Enquanto o moleque na rua se cria Isso que é se virar nos 30 Você não sabe como é conviver com a polícia arrogante Que te humilha mesmo sem flagrante Cadê a câmera escondida É só pra usar pobre como piadinha A sua hipocrisia não me engana Como os desenhos dos tempos de criança O pensamento agora é outro e bem mais louco Jogando na sua cara o seu jogo de porco E vai pensando que é só palavras Tem um louco se informando e metendo as caras Dando um basta no sofrer que você quer ver Que ironia, a clínica é pro seu filho alucinado de ecstasy Pra mim agora é só cultura de rua Microfone, pickups, postura dura Querendo viver e não apenas sobreviver O meu direito eu vou exercer. Sou negro velho de guerra A sua indiferença não me desespera Sou negro velho de guerra Vai segurando agora, verme da terra O rap influência lógico, influência Mas aí ver você se liga Se minha rima não constou Foi o seu ouvido que entortou Aqui coisa mandada não tem Bode expiatório de ninguém, nem vem Pela liberdade alguma coisa eu concordo com o hino nacional Desafio o próprio peito ao funeral Na terceira maior cidade do mundo Torre de babel, terra da garoa O moleque franzino não morreu no leito do hospital Superou doenças, enchente no temporal Se esperasse pelo seu projeto de governo É mais fácil a vaca tossi do que você tomar jeito Do jeito que as coisas andam, não sei não O discurso tá pra virar, arma na mão Se vamos protestar na rua com calma Levamos botinadas, balas de borracha Isso não é de hoje é histórico Mas estamos ai firme propósito Só Deus pode me julgar E eu tenho a cabeça no lugar Eu sei que você fica irritado com ver um de nós em ascensão Longe da sua escravidão E tem uns que vocês ainda suporta É porque no discurso adoça Minha raça não tem solução de continuidade Ah não ser que Deus acabe com a desumanidade Não é orgulho não doutor É só uma questão de me dá valor País mestiço é um dedo na goela Dá-lhe! negro velho de guerra. Sou negro velho de guerra A sua indiferença não me desespera Sou negro velho de guerra Vai segurando agora, verme da terra.

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