Sim, são balas, passaros de aço Pólen, pólvora estilhaços Fragmentos, vestigios de vidas E os dias que se vão sem paz Você sabe que a dor traz a pura sabedoria Te força a procurar a cura, trilhando outros passsos Pra transformar todo o lixo em algo fantástico Você será provado No fogo cruzado Mãos para o alto Orações deliberadas pra tocar o céu Liberdade de verdade é quando não se sente nada Não permanece na falha, desocultai Senhor protegei os fracos Perdoai nossos pecados Que sejam curados todos sonhos multilados E alastrai a luz, além do mais Um brinde à liberdade e tudo que nos foi tirado Além do mais Hoje eu sei Respeito fé e união Alegorias imagens poluição Raposas, candidatos á destruição E seus discursos, objetivos contundentes são sempre Ofertas bagatelas ímpios absurdos Sonhadores na face, fé Exemplos pra manter em pé Eu não me arrasto mais luto até onde puder E pra nossa vitória nos foi dado sangue, suor e lágrimas Poesisas de um milhão de palavras Que disparem sorrisos reais De cores quentes sobre cores frias Que a felicidade seja as próprias mãos A mão livre a ilustrar a alegria em outros corpos Em outros estágios De outros tempos Para outros propósitos Que não sejamos apenas nós Ameaças são comuns, de calçada a asfalto Sem pele, sem cor, sem raça Projeteis iguais por dentro cruéis por fora Alimentando o ego absurdo que coloca sobre a paz O silêncio já adquirido no berço Hoje eu sei Respeito fé e união E no clarão da retina o despertar de um novo dia Hoje eu sei Respeito fé e união O espetáculo da vida somos nós Hoje eu sei Respeito fé e união Hoje eu sei Que o sol brilhará por traz dos madeirites rachados Castelos, barracos, nossos sonhos todos eles Misturados com o pecado