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Rap NuKaus

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Cidade/EstadoNatal / RN
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O Negro Da Estação.

Composição: Wilson silva Natal.
ié… ié… ié… Imagina só Depois de um dia de trampo com sono cansado Um pouco de paz e descanso em seu lar Era tudo que tinha que ser Pelo menos em pensamento ia voltar pro lazer Seria apenas mais um dia de trabalho como outro qualquer E como de rotina nesse vai e vem Todo santo dia ia pegar o trem Mais aquele não foi um dia comum Depois de um dia de batalha pra ganhar o pão Na volta pra casa pra ver filho e mulher Teve sua vida ceifada num ato Cruel de covardia, sem ter culpa de nada Já era noite naquela estação De repente gritos tiros correrias Polícia e bandido e muita gente ao chão Era a última noite de mais um trabalhador Que por ser preto sua cor já foi julgado por ladrão O cara cansado entrando num vagão Nada tinha haver com a situação Foi atingido no braço tentou correr Foi confundido com um ladrão Perseguido caçado como animal Por agentes imprudentes da lei Foi alcançado executado sem dó nem piedade Sem saber o porquê pra tentar se defender Era apenas mais um negro na história Com uma pequena bolsa que usava nas costas Não tinha arma, também não tinha o porquê Nunca teve inimigos e por onde passou deixou somente amigos Mais entenderam e gritaram que ele estava armado Que era penas mais um da quadrilha dos ladrões E quando abriram aquela bolsa que ele usava nas costas Quebraram a cara… Viram apenas a marmita e uns pedaços de pães Alegaram que o homem era suspeito Mais suspeito do que, só por ser negro Sim, só por ser negro é somente outra vítima da cor Da violência cruel desenfreada De uma justiça que é lenta Cheia de erros… desafinada Indignados curiosos passageiros assistiram toda sena Mais um preto executado Por ser negro sua cor Para as autoridades sempre foi um problema Até quando, Até quando isso vai acontecer? Até quando por ser negro é suspeito é bandido tem que morrer? Ainda querem omitir os abusos do poder Com a lei desafinada que gera privilégios e fingi que não ver É duro se ver outra família em desespero chorando É mais um batalhador caído ao chão coberto com pano Hã mais que terror Mais que terror Seus sonhos e planos por tanta covardia não se realizou E o sangue que escorre pela rua é de um negro Pobre inocente… era preto… mais era trabalhador. Com 30 anos de idade Foi tirado da família numa ação brutal Inconsequente covarde fatal Estatísticas das ONGS não mentem Quando se falam em raça e cor Deixam o negro excluído sem valor E assim vão fazer outras vítimas De um sistema defasado Na ocorrência da vez que venha a próxima São seguimentos de uma lei que afrontam Os direitos que na prática são negados Qual é que é, o que será? Mais um ato insano e sanguinário Por prazer de matar… Qual é que é, o que será? Intolerância, restrição a raça negra É raça humana, tem que se respeitar. Diga não… Diga não… A estupidez humana, a falta de bom senso Diga não… Diga não… A intolerância, o racismo, o cinismo A hipocrisia a descriminação Diga não… Diga não… As impunidades o abuso do poder O desfile dos inúteis e suas articulações Diga não… Diga não… As leis que geram privilégios a imprudência O voto dos analfabetos por sua inocência A política suja e sua corja de ladrões.

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