Meados de 98 ... em um violãozinho peba aprendo a tocar uma música que minha mãe havia me ensinado ... apenas 3 notas aprendidas, mas que fizeram grande diferença.

Após alguns meses de incessantes treinos, aprendizados e reclamações do meu Tio Aldair, aprendi a tocar o bendito. Como já tinha noções de Violino, já conhecia um pouco sobre música.

Dada toda desgraça de todo violão que quebra a corda, aprendi a tocar Baixo. Desde então comecei a tocar na igreja que minha família frequenta até hoje. De 98 à 2005, meu palco era nada mais nada menos que o púlpito de uma igreja, onde aprendi muito. Mas devido à diferenças de idéias e pensamentos, saí do grupo e passei a tocar sozinho, em casa.

Aposentei o violino, o violão e o baixo por 3 anos. Me dediquei demais à minha namorada que mais tarde veio a se tornar noiva. Foram 4 anos de relacionamento que acabaram de uma hora pra outra me deixando muito triste.

Nunca havia composto nenhuma música. Em nenhum daqueles 11 anos de aprendizado tinha tentado escrever uma letra sequer. Passei muitas noites em claro e muitos dias de puro sono, quando depois de um show muito doido, acordo no dia seguinte com uma letra e uma música completa em minha cabeça. Desde então, foi um turbilhão.

Muitas letras e músicas compostas em poucos dias .... comecei a escrever desenfreadamente tudo o que sentia. Desde a separação dos meus pais em 97 até meu fim de noivado em Abril de 2009. Sentimentos sobre amigos e companheiros, sentimentos que terei por outros que ainda virão e sentimentos que senti quando soube que minha Ex estava namorando um cara que eu considerava demais, 1 mês e meio depois de terminarmos.

Graças à essa revoada de problemas e sentimentos, voltei a tocar. Violão, Guitarra e Baixo fazem parte do meu dia a dia agora. O Violino? Bem ... esse ainda volta um dia ... questão de honra.