Quando começa pelo FIM não se chega a um começo. Ano 2000, hangar do Aeroclube Plazza Show, Salvador, Festival Intecolegial de música. Numa estréia arrebatadora, OSCreílson varre 3 dos 4 prêmios do festival com a música "Natora".

No ano seguinte, num outro festival, a Máquina do Som (esse com várias eliminatórias), a banda conseguiu repercussão considerável. A música "O polvo" fez o teatro Módulo vibrar diversas vezes, rendeu elogios de muita gente boa e deu à banda o prêmio de 1º lugar de 2001 (um videoclipe da música "Natora", produzido por Alexandre Guena).

Este, por sua vez, quando exibido na IIª mostra baiana de videoclipe chamou atenção, foi bem votado e ficou entre os seis primeiros. Na ocasião a MTV cobria o evento, uma breve entrevista com Edgar proporcionou gargalhadas, mas o recado foi dado.

Convites (sempre aceitos) para tocar no Rock'n Rio Café, no anfiteatro do Parque Costa Azul, na Área verde do Otton, no Projeto Solaris (no Solar do Unhão), em Camaçari, em vários colégios de Salvador, dentre muitas outras. Sem contar as temporadas por bares frequentados do underground baiano no bairro que sempre foi o chão da banda, o Rio Vermelho (Idearium, Calypso).

Paralelamente, entrevistas em 'jornais da hora do almoço' em várias emissoras, na TV Salvador (com a LIliane Reis), alguns programas de rádio, matérias em jornais, apresentações em projetos sócio culturais.

Talvez por não terem ido ao Bocão, a casa caiu em 2006. A banda parou. Parou mas ainda nem era o começo.

2010. A música "Tripa de Rio", refente ao Rio Vermelho, assinala a memória da identidade da banda e outras como "Ponto de Surtar", "Música Plástica" e "Ideia na mão" apresentam a banda em sua multiplicidade incrivelmente coesa.

É incrível, mas acredite: a nova mentira inteligente existe. Não promete, mas resiste.

Obs.: embora a banda tenha concorrido a premiações em diversos concursos, competitividade não é a característica marcante. Parceria e correria são. Avante com as atividades.