Capitulos Verso 1: Andar no cemitério passando tumba por tumba Coveira aparecer se esconder em campa aberta Nem precisa mais fingir que estava morto Nem um movimento enquanto ela jogava terra São lugares que um vivo nunca morou Me enterra profundo nas zonas do teu terror Me leva, me entrega para aquela que uma vez soprou A vela, chama que resistiu pouco e apagou Sentimento bastante difícil de definir É grande porque ela não deita comigo aqui Vagar na vastidão desses espaços tão gigantes Que descobrimos enquanto vivos elegantes Venha comigo no topo dessa montanha É lá o salão que é próprio para nossa dançar Melodia enquanto nos dois dançamos Cavemos deitamos fechamos nos enterramos Refrão: Quem vai dançar? No meio aqui desse salão (4x) Verso 2: Lembra a hora quando a tempestade cai sobre a cabeça Vindo e indo embora olha a nuvem é passageira Cartas solitárias se envolvendo com a tristeza Par não merece ter no topo essa cereja Temos fome? Como se há frutos com nosso nome Temos sede? Nunca bebemos da nossa fonte Se sacie há farturas mas por agora Guardando uma memoria vazia das nossas horas Eternamente um momento que aqui se implore Estamos indo para lá só olhando para o norte Sem abrigo já estivemos no inferno Pele não queimou estamos prontos pro inverno Que nesses corpos caiam flocos nesses poros obscuros Cantiga iluminada luz no salão todo escuro Dançar é mesmo isso quando os egos multiplicam Impossível ficar presa apenas um só individuo Refrão: Quem vai dançar? No meio aqui desse salão (4x) Verso 3: Festa que não presta pipoca os balões da festa Amor que chega em forma de ódio e se manifesta Resta nada foi tudo pisoteado Pés que passam em cima desses corações rasgados Podre e carácter desgraçado Abraço sente os picos desses arames farpados Obrigado, de forma estranha estar agradecido Sorriso forcado agradecimentos falidos