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Mc Dandara

Mc Dandara

EstiloFunk
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Dandaras são guerreiras, lindas pérolas negras. Dandara foi mulher de Zumbi dos Palmares, mas é também o nome artístico de Idaulina Alves da Silva (Mc Dandara). Os olhos enternecidos dessa moça contrastam com a sua voz potente, quando MC Dandara conta e canta a sua história. Desde pequena, em Cururupu no interior do Maranhão, Idaulina tinha uma meta, queria ser cantora.

Nessa época, morando nas ruas e carregando bolsa de madame na saída dos mercados, Idaulina ansiava pelo dia em que mostraria a sua arte na cidade grande. Ela ouvia Alcione, Beth Carvalho e Ney Matogrosso nas rádios e sonhava. Idaulina ficou poucos anos na escola, nunca aprendeu partitura, ou como ela diz: "nunca soube o que é um tom", mas de tanta determinação, aprendeu sozinha a transformar seu difícil cotidiano em canções, compondo letras e fazendo arranjos. Aos dezessete anos chegou à Rodoviária da cidade do Rio de Janeiro com uma única certeza, a de que se ela soubesse cantar "iriam ouvir a sua voz". Essa Garota Guerreira diz que sonha, mas com o "corpo inteiro no chão". Depois de fazer muita "faxina pras brancas", Idaulina teve o primeiro endereço fixo no Rio de Janeiro, no bairro da Taquara, onde fez amigos queridos e montou uma barraca de doces para garantir o seu próprio sustento, pois nunca gostou de pedir dinheiro a ninguém e sabe que cantar é um trabalho espinhoso.

Hoje, a barraca de Idaulna é conhecida nas redondezas como a barraca de MC Dandara. Lá, não só a crítica social e os tempos ruins, como também as brincadeiras e os tempos em que alguém "se-foi-e-me-deixou" transformam-se em doces canções. Idaulina cria sambas, forrós, pagodes, mas é no funk que Idaulina vira MC Dandara. Na década de 1990, inspirada pela imagem da única preta de prestígio que via na TV, Idaulina compôs e cantou funk para defender a sua irmã de cor, a então Senadora Benedita da Silva.

Em 1995, participou juntamente com seu amigo MC Biano do Festival de Rap no Merck, ganhando primeiro lugar com o "Rap da Benedita". Para Dandara, o funk é mais do que música e profissão, é "a linguagem da favela". Em 2006, Dandara lançou na coletânea "Funkão do Tamborzão" de DJ Marlboro, o chamado "Rap do Alcatraz". Para ela, esse rap é um "grito de socorro", pois "hoje, a favela é como uma prisão para muitos. Muitas pessoas de lá não conseguem sair, pois sofrem com a pobreza e o preconceito dos ricos e brancos."

Idaulina utiliza o funk para criticar o racismo e o preconceito, mas também para brincar com a vida. MC Dandara é versátil e também compõe músicas com conteúdos pra lá de sensuais. É compositora de tanta criatividade que, para cada funk, Dandara faz duas versões: uma para as rádios e outra para os shows. Com um funk que é grande sucesso nas pistas e nas rádios, Dandara leva a platéia ao delírio, quando celebra a sensualidade feminina, cantando a música "Pode me chamar de Boa".

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