O peso do HardRock com a expressividade do Blues, essas são as marcas principais da banda Potiguar Mamãe Ganso que está na estrada há algum tempo com a proposta de unir esses dois estilos. A banda é composta por músicos já conhecidos na cena de rock natalense, alguns vindos de bandas como Kentucky (CountryRock), Lady Evil (HardHeavy), Vitrola (RocknRoll), Tázia (Progressivo), e Insideout(Metal Progressivo).

A formação atual da Mamãe Ganso é Vitor Shmaltz (voz e guitarra), Léo Paiva (baixo), Hugo Albuquerque (backing vocal e guitarra), e Anderson Medeiros (bateria). A idéia de se unir e começar a tocar e compor juntos surgiu a partir de um show de rock. "Somos amigos há anos, e nos juntávamos para tirar um som sem muitas pretensões. Mas na verdade, o que motivou a gente a formar a Mamãe Ganso foi ver um cover do The Doors mal executado, por uma banda pop da cidade, em um show que rolou há um tempinho", explica o guitarrista Hugo.
Da inquietude surgida após o show, e da paixão pelo blues e rock clássico, Hugo Albuquerque e Vitor Schmaltz resolveram juntar amigos para começar a tocar. "A primeira formação da banda era o Léo, Hugo, eu e o Arthur. Todos amigos e conhecidos de outras bandas. Agora entrou o Anderson, um excelente baterista que trouxe técnica e muita disposição", afirmou o vocalista Vitor Schmaltz. Ainda de acordo com Vitor, o que era apenas uma brincadeira resultou em várias composições como as músicas "Nada" e "Blues da Morte", além de outras.

Nomes como Stevie Ray Vaughan, Muddy Waters, Led Zeppelin, Gary Moore, ACDC, Black Sabbath, Jeff Buckley e Deep Purple, são influências da Mamãe Ganso. Até o nome da banda foi resultado do som ouvido pelos integrantes, retirado do título da música "Mother Goose" dos ingleses do Jethro Tull. "Estávamos procurando um nome para a banda e no meio das muitas sugestões eu brincava dizendo que devia ser Mamãe Ganso, tradução de uma música que conta a lenda de uma senhora do campo personificada através do pseudônimo Mamãe Gansa no século XVII, e que especulam que tenha sido a criadora ou criador de cantigas e histórias de contos de fadas conhecidas popularmente. Da minha insistência acabou que ficou esse nome mesmo, sem nem mesmo ter sido defendido na época", contou o guitarrista Hugo Albuquerque.