Limiar do Desconhecido
Cidade/EstadoJuazeiro do Norte / CE
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Doido de Pedra

Composição: Luiz Fernando e Carol Menezes.
Homem burro, Francisco nunca foi Malandragem, tinha que só vendo Do juízo, ninguém o via vulto E apesar de já adulto Danado continuou sendo Parado não sabia ficar Trabalho não queria saber E o povo só imaginava Tem alguma coisa errada Na cabeça desse ser! Se alguém lhe perguntasse O que ele queria da vida Ele dizia: eu quero é viver! Ao contrário de vocês Que se casam com as feridas! Só o chamavam de louco Pelo tamanho do corpo Que se fosse uma criança Nem enxada nem aliança Fariam parar de viver Sempre vinha c'uma conversa De fazer é o que gosta Que se fosse por dinheiro Nem doutor, nem engenheiro Fariam qualquer proposta Pra ele coisa de doido É se amarrar nesse mundo Se esconder nessas modas Ele era brega até nas bordas! Mas era ele até no fundo Eu quero é mesmo ser doido de pedra! Que é pra num dar uma de doido em me perder no mar Deixa eu aqui no vento. Sem lenço, sem documento Por que documento é só pra se alistar no mar E lenço pra enxugar as lágrimas que ele causar Ele com essas ideias Não agradou plateias Dele o povo só dizia Que era doido, ou se fazia Pra não ter que fazer nada na vida Parecia que o futuro Era coisa programada Nem pensar era seguro Por que a mente, era amarrada Numa garrida pré concebida

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