EU AGORA TENHO A NOITE COMO FORMA DE TORTURA, POIS NÃO VEJO MAIS A LUA CLAREANDO A MATA ESCURA, URUTAL CANTAR MEDONHO QUE ARREPIA A OSSATURA, NO INVADIR DA MADRUGADA O PIAR DA SARACURA, A BATIDA DO MONJOLO DESPEJANDO A ÁGUA PURA, O CHIADO DO ENGENHO QUANDO FAZ A CURVATURA, A FERVURA DA GARAPA PRA FAZER A RAPADURA, O MELADO IR PRA FORMA QUANDO O CALDO SE APURA, JÁ NÃO VEJO AS PAISAGENS ONDE A SERRA EMOLDURA, BEIJA FLOR DESAFIANDO SUA PRÓPRIA ESTRUTURA JOÃO DE BARRO EXECUTANDO MAJESTOSA ARQUITETURA, A VACADA NAS PASTAGENS ONDE FIZ SEMEADURA BEZERRADA NA PORTEIRA NA ESPERA DA SOLTURA, ESSA TERRA COM CERTEZA BOA COISA ME ASSEGURA, APESAR DE NÃO SER MINHA DELA EU FALO COM LISURA, O MOTIVO DA PARTIDA NUNCA FOI POR DESVENTURA POR PENSAR EM MELHORIA QUE A GENTE SE AVENTURA, E AO DEIXAR NOSSO RINCÃO SÓ SENTIMOS AMARGURA, MOLECADA E A PATROA CONHECEU SOMENTE AGRURA, TIVE DOR QUE FAZ A CARGA MACHUCANDO A PISADURA, O CAMINHO APEDREJADO E NÃO TINHA A FERRADURA, EU ENTREI PELO BURACO SEM SABER QUAL A FUNDURA, SEI O CHORO UM DIA CHEGA PRA QUALQUER DAS CRIATURAS, MAS HÁ TEMPO DE ALEGRAR-SE, JÁ DIZIA AS ESCRITURAS, VOU VOLTAR PRA AQUELA TERRA ONDE SEI FAZER FARTURA, QUERO ESTAR LÁ NO MEU RANCHO ONDE O POVO DESCONJURA NA BEIRADA ONDE O RIACHO FAZ A SUA EMBOCADURA, PRA DALI NUNCA SAIR ENCOMENDO A BENZEDURA DE JOELHO AO PAI DO CÉU VOU FAZER A MINHA JURA.