Marcos Farias

Marcos Farias

EstiloForró
Cidade/EstadoTaperoá / PB
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CANTO E DESENCANTO

Composição: Marcos Farias.
Sigo o roteiro nas veredas de minha vida E me pergunto se nasci na escuridão Se me casei com essa triste desventura Pra acompanhar a vida toda solidão Sou nordestino, ai, vida! Vida sem destino Se fui menino, se cantei não fui feliz Foi a viola que magoou tanto meu peito Que ainda tenho em meus dedos cicatriz O meu sertão arranhou até minha alma E as minhas palmas a enxada calejou Porém a seca ressecou minha garganta Quando parti nos meus olhos invernou Morena, como é grande o meu sofrer Morena, como é grande o meu penar Morena, se meu coração doer Morena, se meu peito não aguentar Saudade no peito é pedra mó, faca afiada Na cacimba dos meus olhos É chover de abrejar Saudade no peito é pedra mó, faca afiada Na cacimba dos meus olhos Viram um bodocongó Vim pra São Paulo, no saco trouxe uma viola E uma saudade faz finca-pé no coração Dentro dos olhos o retrato de Maria Pra me esconder no meio dessa multidão Deixei dois filhos e um coração que me espera E a esperança de um dia pra voltar Em todo canto chora e canto o mesmo pranto Sou passarinho que não tem ninho pra pousar Morena, como é grande o meu sofrer Morena, como é grande o meu penar Morena, se meu coração doer Morena, se meu peito não aguentar Sede de amor quero matar a minha sede Enche o pote e arma a rede, ta na hora de voltar.

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