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Release
Por amor às palavras tento traçar algumaslinhas e nelas poder expressar o olhar, o sentimento, a paixão, o sofrimento ealegrias do povo que me rodeia. Gosto muito de observar o meu cotidiano e nele“imaginar” e relatar acontecimentos que acho importantes para com a cultura daminha terra. Tudo que faço e escrevo transformo em musica. A maioria sãorelatos reais, vividos, ensinados e aprendidos no meu dia a dia. Sou músico,instrumentista, cantor e apaixonado pelas letras. Tento ser escritor...
A herança do homem para a posteridade é a sua cultura. Pobre do homem que nãoconhece as letras, pois sem elas não há futuro, nem promessas...
“Sou um simples barco de papel a navegar no mar azul e sobre mim, o céu. Ai demim!... Barcos de papel não são feitos para o mar...”
CORAÇÃO NORDESTINO
Vou por aí, sem destino
À procura de um lugar
Sou tal como um menino
Perdido que não sabe onde chegar
Já andei pelos sertões
Vivi tantas emoções
Conquistei mil corações
Agora preciso ancorar
Um cantinho em algum lugar
E então recomeçar
Andei por aí sem destino
Hoje sou homem, não mais menino
Tenho muita história pra contar
O que aprendi também ensino
Meu coração nordestino
Ah! Hoje quer amar.
Sou Edno, sou Mota, sou Edno Motta. Nascido em um dia de julho. Filho da épocade repressão. Vivo da música. Estudante de Licenciatura em Música daUniversidade Federal da Bahia. Compositor, desenhista, pesquisador, cientista,maluco, “doido”, pianista, trovador, batuqueiro de sangue e coração, apaixonadopela vida, pelo amor e pelas feias e belas artes. Não sou solteiro nem casado.Devo ser atrapalhado. Desde pequeno sempre gostei de música. Vim de uma famíliade cidadãos comuns, trabalhadores, artistas do dia a dia. O meu avô erasanfoneiro. O meu pai tocava um pouco de violão, piano e violino. Quandopequeno eu gostava de assistir os programas de músicas na TV e gostava de todosos estilos e gêneros de música. Adorava estudar os “festivais da canção” daMPB. Sempre tive tendência para música pois quando pequeno ganhava instrumentosde brinquedo e neles, já de ouvido, tirava alguns temas e canções. Fuicrescendo e por necessidade tive que deixar um pouco de lado a minha música. Meformei em desenho arquitetônico e fui trabalhar no ramo, mas a música estavasempre presente. Nunca deixei a música totalmente de lado. Aos meus 20 anosresolvi formar uma banda de rua com os meus amigos, de nome “Banda Um”, na qualaté hoje tocamos juntos. Com essa banda consegui aparecer no cenário musicalinformal da nossa música baiana. Viajei o país com a minha banda, fizemosvários carnavais, aniversários, festas, como até hoje. Fiz parte também devárias outras bandas como Caravana Latina (banda de salsa), Banda Forró Bregaço, Banda Xulipatchú, Banda Cinturade Mola, Trilha do Som, na época que apareceu o arrocha formei um grupo de nome“Atocha, o fogo do Arrocha”, Forró Bolacha Quebrada e por último Banda FogoBaiano, sendo que a mais conhecida é a “Fogo Baiano” dona de vários “hits” desucesso no cenário da música baiana, com grandes músicos instrumentistas. Nessatrajetória, o meu pai sabendo da minha paixão pela música, sem me avisar, mematriculou no vestibular de Licenciatura em Música da Universidade Federal daBahia. Ele simplesmente me matriculou sem que eu soubesse pois eu lhe tinhadito que necessitava fazer um cursinho já que há muito tempo eu não parava parapôr os meus estudos em dia. Foi uma surpresa: passei de primeira e quando eleme ligou (num dos ensaios) para dar a notícia, quase não acreditei. Mas como omeu pai nunca havia mentido para mim, foi a maior festa da minha vida em plenoensaio da banda. E hoje aqui estou feliz, me realizando e esperando as novas eboas surpresas que a música e a vida me reservam.