Ces't triste mon coeur Se eu vejo a bala sair E ter alvo livre sem fé Palavra mordaz pra ferir Só rende amiúde à ralé Descrê do sentido de amar Não sabe nem bem quem varar Desprende com náusea olor Errante o caminho, produz muita dor Queimando a fronteira de até Depende de quando se quer Qual a cor? Se dar pra sair Carícias antes de fugir Olhares de esguelha azuis Vibrantes soslaios de luz Intenso calor de sua mão Apresse a respiração Esbanje tensão a fluir Decida porque quer se ir Mas deixe ao portão a maldade e o bolor Saudade levar se puder Assim, para quando se quer Cura a dor Mágoa de aguar Os olhos de tanto chorar Condiz com o momento de arcar Pois mesmo um afago não há Distância é veneno atroz Chafurde a verdade a sós Exponha a semente dos nós Quem sabe lhe solta sua voz E entenda que quando o futuro vier O fruto que encontra no pé Se lembra só quando se quer Que foi flor! Lembra de então Seus olhos a minha visão Meu mundo a sua intenção Salivas de um bom frenesi Ao cheiro de dois entre si Cerzia a paixão à razão Mas veio um tempo de gris Puindo do topo à raiz Dormiu ao relento um resto de amor À mesa, mas sem o talher Não negue que quando se quer Não há sabor Frente ao rumor Que o dia não mais vai nascer Não creia em tanto terror Viver é pra se aprender Desgarre de todo o temor Vendeta não tem bom valor Em nem um momento sequer Rosne se o destino opuser Foi bom, muito bom, tudo o que já passou Melhor isto que, então, ficou Vá para o espelho supor Que não mais lhe toma o tremor Escute um bom cantador Amor não aceita escassez Escombro se molda outra vez Mesmo que repita o que fez Jardins sempre alternam buquês Martim que descansa em galé Ao revoar, ou quando ele quer Et pour trouver un bel amour Versez votre coeur pour toujours...