Galvão

Galvão

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Cidade/EstadoCampo Grande / MS
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Manoel

Composição: Galvão.
Manoel enverga um olho pra beber Bem no fundo da caneca tem o mar Mas a sereia no coqueiro só o poeta pode ver Pois na peleja o outro olho cego é interestelar Interestelar da cor de macarrão Pendurado na lapela do escritor A fome come todo o tempo o miolo de um pão E faz trilha de estrela em cima lá do equador De cima do Equador coava o café O poeta numa bolha de sabão Ele pula na maçã de Newton pela chaminé E vai desaguar no mar da íris do camaleão A íris do camaleão muda de cor Quando ouve o poeta versejar Ela fica de tocaia dentro de um beija-flor Esperando a lua nova vir pra se desabrochar Pra se desabrochar não basta um alçapão Não se toca um Elfo como Manoel Que vem à fonte dos desejos encilhar seu alazão Pra buscar no horizonte as notas que vão do papel

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