Dona Ivone Lara

Dona Ivone Lara

EstiloSamba
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
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Cantora. Compositora.

O pai, João da Silva Lara, era mecânico de bicicletas, além de violonista e componente do Bloco dos Africanos. D. Emerentina, a mãe, era pastora do Rancho Flor do Abacate.
Aos seis anos de idade, ficou órfã de pai e mãe, sendo internada por parentes no Colégio Orsina da Fonseca, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde permaneceu até os 17 anos.
Aos 12 anos, foi presenteada pelos primos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, com um pássaro "Tiê-sangue". O nome do pássaro e a expressão "Oialá-oxa", herdada da avó moçambicana, serviram de inspiração para o primeiro samba composto: "Tiê, Tiê".
Admirada por suas professoras de música no colégio, Lucília Villa-Lobos, esposa do maestro Villa-Lobos e Zaíra Oliveira, primeira esposa de Donga, foi indicada para o Orfeão dos Apinacás, da Rádio Tupi, cujo regente era Heitor Villa-Lobos. Saindo da escola, foi morar na casa de seu tio Dionísio Bento da Silva, que tocava violão de sete cordas e fazia parte de grupo de chorões que reunia Pixinguinha e Donga, entre outros. Com o tio, aprendeu a tocar cavaquinho. Seu primo, Mestre Fuleiro, também foi um dos fundadores da Império Serrano em 1947, ano em que Dona Ivone Lara mudou-se para Madureira e começou a freqüentar a Escola de Samba Prazer da Serrinha, mesma época em que começou a compor sambas para esta escola.
Casou-se, aos 25 anos, com Oscar Costa, filho de Alfredo Costa, presidente da Escola de Samba Prazer da Serrinha. Nesta época, passou a freqüentar a Escola, onde aprimorou seus dotes de sambista e conheceu os amigos Aniceto, Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, que mais tarde seriam seus parceiros em algumas composições. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar pela verde e branco de Madureira.
Tornou-se enfermeira, formando-se logo depois em Assistente Social. Especializou-se em Terapia Ocupacional, dedicando-se a trabalhos em hospitais psiquiátricos, tendo trabalhado no Serviço Nacional de Doenças Mentais, com a doutora Nilse da Silveira.
Em 1965 ingressou na Ala de Compositores do Império Serrano e compôs, com Silas de Oliveira e Bacalhau, o clássico "Os cinco bailes da história do Rio". A partir de 1968 passou a integrar a Ala das Baianas.
Aposentou-se no hospital em 1977, passando a dedicar-se, exclusivamente, à carreira artística.
Em agosto de 2002, recebeu o "Prêmio Caras de Música", na categoria "Melhor Disco de Samba", com o CD "Nasci para sonhar e cantar" e, neste mesmo ano, foi a vencedora do Prêmio Shell de MPB, tendo recebido o prêmio pelo conjunto de sua obra em grande festa do samba, no Canecão, no Rio de Janeiro, cujo roteiro-convite foi apresentado por Ricardo Cravo Albin, um dos cinco jurados que lhe deram o prêmio por unanimidade.
Sobre ela, Túlio Feliciano, diretor do show no Canecão, deu depoimento ao jornal O Globo: "Ela é a síntese do samba. Tem o ritmo dos tambores do jongo e a riqueza melódica e harmônica do choro. Em seu canto intuitivo está um pouco da África e do negro americano".
No ano de 2006 a jornalista Mila Burns (esposa de Marcelo Camelo do grupo Los Hermanos) defendeu a dissertação de mestrado em antropologia social "Nasci para sonhar e cantar" no Museu Nacional/UFRJ, tendo na banca Santuza Naves, Hermano Vianna, Aparecida Vilaça e Yvone Leite, sob orientação de Gilberto Velho. Na dissertação analisou as diferentes fases da vida da compositora (da infância à terceira idade) com base em depoimentos da própria Dona Ivone Lara, sambistas, amigos e familiares.
Em 2008 prestou depoimento ao Museu da Imagem e do Som. Nesta segunda parte de seu depoimento, a primeira parte foi no ano de 1978, a cantora/compositora foi entrevistada por Adelson Alves, Hermínio Bello de Carvalho, Marília Trindade Barbosa e Rachel Valença, em mesa coordenada por Rosa Maria Araújo, presidente do MIS.
Foi homenageada pela GRES Império Serrano com o enredo do carnaval de 1012 “Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba”, cujo samba campeão foi composto por Arlindo Cruz, Tico do Império e Arlindo Neto.


Em 1947, fez o samba "Nasci para sofrer", com o qual a escola Prazer da Serrinha desfilou. Com o fim desta escola e o nascimento da Império Serrano, passou a fazer parte da Escola de Samba Império Serrano. É desta época o samba "Não me perguntes", em parceria com Mestre Fuleiro, considerado por muitos como o hino da escola.
Em parceria com Silas de Oliveira e Bacalhau, compôs, em 1965, o samba-enredo "Os cinco bailes da história do Rio", com o qual a Império Serrano desfilou no carnaval deste mesmo ano, classificando-se em quarto lugar. Pelo feito, tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba. Com o tempo, deixou de compor para a escola, tornando-se então madrinha da ala dos compositores.
No início dos anos 70, após a morte de Silas de Oliveira, passou a compor com Délcio Carvalho, tornando-se famosa no mundo do samba. A partir daí, passou a se apresentar em programas como o do Chacrinha, na TV Globo, e o de Adelzon Alves, na Rádio Globo.
Atuou em discos coletivos com vários cantores e intérpretes e passou, também, muito tempo nas rodas de samba do Teatro Opinião.
O ano de 1970 foi de grande importância para sua carreira, pois gravou o primeiro disco pela Copacabana, "Sambão 70", produzido por Sargenteli e Adelzon Alves.
No ano de 1974, participou do "Projeto Pixinguinha", apresentando-se com Roberto Ribeiro. No espetáculo, além de cantar, dançava passos de jongo, herdado das tradições africanas e dos pontos de umbanda. Cristina Buarque, neste mesmo ano, gravou duas composições de sua autoria: "Agradeço a Deus" e "Confesso". Neste mesmo ano, produzida por Sérgio Cabral e Albino Pinheiro, fez seu primeiro show solo, na Boate Monsieur Pujol. Logo depois aprsentou durante no Tatro Opinião acompanhada pelo grupo Nosso Samba, depois, substituído pelo grupo Exporta Samba. Ainda em 1974 participou do LP "Quem samba fica", ao lado de Casquinha, Wilson Moreira e Sidney da Conceição. No disco, produzido por Adelson Alves, interpretou de sua autoria "Tiê" (c/ Hélio e Mestre Fuleiro) e "Agradeço a Deus" (c/ Mano Décio da Viola).
Em 1976, sua composição "Minha verdade", parceria com Délcio Carvalho. Foi gravada por Elizeth Cardoso. O reconhecimento do grande público veio, apenas, quando teve sua composição "Sonho meu" gravada por Maria Bethânia e Gal Costa no LP "Álibi", de Maria Bethânia, em 1978, lançado pela gravadora PolyGram. Com esta composição, chegou a ganhar, neste mesmo ano, o prêmio Sharp de "Melhor Música". Outras gravações importantes foram as de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Roberto Ribeiro. Em 1979, fez, em Paris, uma temporada com o grupo "Brasil, Canta e Dança" e lançou o quarto disco, "Sorriso de criança", com arranjos do maestro Nelsinho e participações especiais de Rosinha de Valença, ao violão, e Clara Nunes, no coro. Neste mesmo ano, Elizeth Cardoso, no LP "O inverno do meu tempo", incluiu de sua autoria "Unhas", parceria com Hermínio Bello de Carvalho. Em 1980, seu principal parceiro Délcio Carvalho, no LP "Canto de um povo", regravou alguns dos maiores sucessos da parceria de ambos: "Acreditar", "Alvorecer", "Sonho meu" e "Vai na paz".
Em "Sorriso Negro", seu sexto LP, lançado em 1982, cantou em dueto com Maria Bethânia na faixa "A sereia Guiomar" e com Jorge Bem a música "Sorriso negro". Neste mesmo ano, Elizeth Cardoso gravou "Tiê" no LP "Recital - Volume 1".
Viajou para os EUA, em 1985. Os shows em Chicago, para divulgação do LP "Ivone Lara", garantiram-lhe reconhecimento internacional, bem como as apresentações na Europa e no Japão, acompanhada de Martinho da Vila, Paulinho da Viola e do Grupo Fundo de Quintal.
Figura constante nos espetáculos do Teatro Opinião, nos anos 60, passou a ser chamada de "Dona" Ivone Lara, tratamento respeitoso e reverencial que lhe foi conferido pelo radialista Adelzon Alves.
No ano de 1986, sua composição "Felicidade segundo eu" (c/ Nei Lopes), foi incluída no LP "Luz e esplendor", de Elizeth Cardoso.
Em 1988, gravou os sambas-enredo "Alô, alô, taí Carmem Miranda" e "Xica da Silva" de autoria de Anescarzinho do Salgueiro e Noel Rosa de Oliveira, no álbum duplo "Há sempre um nome de mulher", produzido por Ricardo Cravo Albin, vendendo 600 mil cópias apenas nas agências do Banco do Brasil.
Em 1989, participou do último projeto da Sala Funarte Sidney Miller, estrelando o quarto e último show da série "Quatro bambas em retrato 3X4", escrito e dirigido por Ricardo Cravo Albin.
Ao completar 50 anos de carreira, em 1997, gravou o CD "Bodas de ouro", produzido por Rildo Hora, no qual interpretou suas composições em dueto com alguns dos principais cantores da MPB, entre eles Martinho da Vila, Djavan, Zeca Pagodinho e Almir Guineto. No ano seguinte, foi homenageada pelos franceses e encerrou o Festival Latino, promovido pela EuroDisney, na França.
No ano de 1999, foi homenageada com o troféu "Eletrobras de Música Popular Brasileira". Em outubro do mesmo ano foi agraciada com a medalha Pedro Ernesto, em sessão solene no Plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelos serviços prestados à música e à cultura.
Em 2000, participou da gravação do disco "Esquina carioca", ao lado de amigos como Nelson Sargento, Luiz Carlos da Vila, Walter Alfaiate e Beth Carvalho. Neste mesmo ano, participou do disco "Samba.com", de Dorina, no qual interpretou, em dueto com a jovem cantora, "Se o caminho é meu" (Paulinho Mocidade e Berinjela). Ainda neste ano, Dalmo Castelo gravou "Em pedaços", parceria de ambos no CD homônimo do compositor e, a convite do produtor Rildo Hora, participou do disco "Casa de samba 4", no qual interpretou "Nasci pra sonhar e cantar", ao lado de Paula Toller.
Em 2001, atuou no show Meninos do Rio, no Centro Cultural Banco do Brasil. A série de três shows que reuniu Nelson Sargento, Nei Lopes, Dauro do Salgueiro, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Zé Luiz, Nilton Campolino, Jair do Cavaquinho, Monarco, Élton Medeiros, Luiz Grande, Jurandir da Mangueira e Aluízio Machado, foi lançada em disco pelo selo Carioca Discos. Neste mesmo ano, recebeu o convite do empresário José da Silva para gravar pelo selo francês Lusafrica, com o qual firmou contrato para três discos para o mercado internacional. Neste primeiro CD, "Nasci pra sonhar e cantar", lançado no Brasil pela gravadora Natasha Records interpretou 10 músicas inéditas e regravou outras quatro, entre elas "Tendência" (c/ Jorge Aragão), "Poeta sonhador" (c/ Paulinho Mocidade), "Essência de um grande amor" (c/ Sombrinha) e "Chorei confesso" e "Nasci pra sonhar e cantar", ambas em parceria com Délcio Carvalho.
Em 2002 foi lançado o livro "Velhas Histórias, memórias futuras" (Editora Uerj) de Eduardo Granja Coutinho, livro no qual o autor faz várias referências à compositora. Neste mesmo ano, participou do CD "Clássicos do samba", ao lado de Eliane Faria, Martinho da Vila, Jamelão e Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. Este CD foi gravado no espetáculo de igual título, apresentado no Teatro Nacional de Brasília para a comemoração do Dia da Cultura (6 de dezembro), tendo sido apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista e ainda, em turnê, no ano de 2002, pela Europa, especialmente na Dinamarca. O CD foi lançado em outubro deste mesmo ano, em solenidade no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a qual compareceram as velhas-guardas da Mangueira, Portela, Salgueiro, Império Serrano e Vila Isabel, Rildo Hora, além do Ministro da Cultura Francisco Weffort e intelectuais. Neste mesmo ano de 2002, participou, ao lado de Elton Medeiros, Alcione e Zé Renato, do show "Concertos MPBR", no Canecão. O pianista Leandro Braga lançou o CD "A música de Dona Ivone Lara", no qual o músico revisitou parte da obra da compositora, incluindo "Sonho meu" (c/ Délcio Carvalho), "Há música no ar" (c/ Délcio Carvalho), "Alguém me avisou", "Mas quem disse que eu te esqueço" (c/ Hermínio Bello de Carvalho), "Acreditar" (c/ Délcio Carvalho), "Nos combates desta vida" e "Tendência" (c/ Jorge Aragão), entre outras.
Em 2003 interpretou "Razão de nostalgia" (c/ Bruno Castro) no "Festival Fábrica do Samba", no Maracanazinho, classificando a composição em 4º lugar. Neste mesmo ano, ao lado de Zé Renato, Élton Medeiros e Teresa Cristina, apresentou-se na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Ainda em 2003, com Casquinha, Jorge Presença, Cláudio Camunguelo, Leci Brandão, Xangô da Mangueira, Arlindo Cruz, Ivan Milanês e Marquinho China, foi uma das convidadas de Nei Lopes em projeto sobre o partido-alto, apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil. Ao lado de Elis Regina, Nana Caymmi, Zezé Motta, Cristina Buarque, Aracy de Almeida, Dolores Duran, Clementina de Jesus, Clara Nunes, entre outras, foi uma das homenageadas no disco "Alma feminina", de Eliane Faria, no qual a jovem cantora interpretou de seu repertório "Alguém me avisou", em CD lançado pelo selo ICCA (Instituto Cultural Cravo Albin). Neste mesmo ano, ao lado de Renato Braz, Wilson Moreira, Elton Medeiros, Cristina Buarque, Monarco, Velha Guarda da Portela, Elza Soares, Teresa Cristina, Mar'tnália, Cristina Buarque, Nilze Carvalho, Seu Jorge e Walter Alfaiate, entre outros, participou do CD "Um ser de luz - saudação à Clara Nunes", lançado pela gravadora Deck Disc, no qual interpretou a faixa "Juízo final", de autoria de Nélson Cavaquinho e Élcio Soares.
Em 2004 foi uma das 53 atrações especiais da roda de samba que reuniu três gerações de bambas do samba carioca, entre os quais destacaram-se Nelson Sargento, Nei Lopes, Wilson Moreira, Almir Guineto, Luiz Carlos da Vila, Nilze Carvalho e Luciane Menezes. A roda de samba foi organizada no palco em frente à rua Dois de Dezembro, na Praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano lançou o segundo disco internacional "Sempre a cantar", com 13 músicas inéditas, entre elas, "Castelo de ilusões", "Você confessou", "Força do criador" (c/ Bruno Castro), "Na própria palma" (c/ Bruno Castro e Maurício Verde), "Coração apaixonado" (c/ Rildo Hora) e um pot-pourri com clássicos como "Sonho meu", "Alguém me avisou" e "Acreditar". O CD ainda contou com arranjos de Rildo Hora, Leonardo Bruno, Paulão Sete Cordas e Wanderson Martins, e ainda com participações especiais de Tia Doca, Tia Surica, Toque de Prima e da dupla Zé da Velha e Silvério Pontes. O disco foi lançado em show homônimo no Teatro Rival BR, no Rio de Janeiro. Logo depois, o show foi apresentado em palcos paulistas e em turnê pelo exterior. Neste mesmo ano foi convidada de Beth Carvalho para a gravação do primeiro DVD da cantora, "Beth Carvalho - a madrinha do samba", no qual interpretaram em dueto "Mas quem disse que eu te esqueço", parceria com Hermínio Bello de Carvalho. Ainda em 2004, no disco "Daqui, dali e de lá", o grupo Toque de prima gravou de sua autoria "Esbanjando alegria" (c/ Bruno de Castro).
No ano de 2005 Zeca Pagodinho interpretou de sua autoria "Dizer não pro adeus" (c/ Luiz Carlos da Vila e Bruno Castro) no CD "À vera".
Em 2006, ao completar 85 anos, teve parte de sua trajetória revisitada em documentário registrado em show ao vivo no Teatro Municipal de Niterói. O documentário de Felipe Moura Brasil, Carlos Andreazza e Rafael Simi foi lançado juntamente com um CD, no qual vários artistas da MPB lhe prestaram homenagem interpretando parte de sua obra.
Em 2009 gravou no palco do Canecão, no Rio de Janeiro, seu primeiro DVD “Canto de Rainha”, com direção musical de Paulão Sete Cordas. Lançado também no formato de CD, pelo selo Universal Music, o disco contou com as participações de Beth Carvalho em “Sonho meu”, Jorge Aragão “Enredo do meu samba”, Arlindo Cruz em “Canto de rainha” e “Não chora neném”, Zeca Pagodinho em “Dizer não pro adeus” e “Não chora neném”, Bruno Castro em “Nas escritas da vida”, Gilberto Gil em “Alguém me avisou” e “Samba de roda pra Salvador (Não chora meu bem)”, Caetano Veloso em “Força da imaginação” e “Alguém me avisou”, Délcio Carvalho em “Acreditar”, e Velha Guarda do Império Serrano em “Serra dos meus sonhos dourados”, “Os cinco bailes da história do Rio” e “Exaltação a Tiradentes”.
Em 2010 lançou o DVD "Dona Ivone Lara" (com 20 faixas pela Gravadora Universal) no qual contou com as participações especiais de Caetano Veloso em "Força da imaginação"; Gilberto Gil "Alguém me avisou"; Jorge Aragão em "Enredo do meu samba"; Beth Carvalho em "Sonho meu" e ainda Zeca Pagodinho, Délcio Carvalho, Arlindo Cruz e Velha Guarda do Império Serrano em clássicos como "Acreditar", "Mas quem disse que te esqueço", "Tiê", "Alvorecer", "Nasci pra sonhar e cantar", "Sorriso de criança" e "Cadeeiro da vovó", todas de Dona Ivone Lara com diversos parceiros como Jorge Aragão, Hermínio Bello de Carvalho, Caetano Veloso, Hélio dos Santos, Mestre Fuleiro e o mais constante Délcio Caralho. O DVD, gravado no Canecão, no Rio de Janeiro, contou com direção de Túlio Feliciano. Neste mesmo ano, ao lado de seu parceiro musical, o cavaquinista Bruno Castro, apresentou-se no Citihall, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em récita única, recebendo como convidados Zeca Pagodinho e Jorge Aragão em talk-show comandado por Ricardo Cravo Albin. Ainda em 2010 foi a grande homenageada pelo conjunto da obra no "21º Prêmio da Música Brasileira", em festa de entrega dos prêmios em várias categorias no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a presença e participação de Caetano Veloso, Roberta Sá, Arlindo Cruz, Luiza Dionizio, Nilze Carvalho, Ana Costa, Délcio Carvalho, Lenine, Diego Moraes e João Cavalcante.
Neste mesmo ano foi capa da revista Carioquice (publicação do Instituto Cultural Cravo Albin) em matéria de oito páginas pela jornalista Debora Dumar, na qual contou detalhe da carreira a própria homenageada. Na revista também foi incluído um depoimento de Délcio Carvalho narrando detalhes da parceria de ambos e sobre o disco "Bodas de Coral", só com composições da dupla, com base no show realizado em 2008 no Teatro Municipal de Niterói com participações especiais de Wilson das Neves, Mart'nália, Dudu Nobre, Alcione e A Velha Guarda do Império Serrano. Também em 2010 lançou o CD "Nas escritas da vida", feito em parceria com o cavaquinista Bruno Castro, no qual interpretou com o parceiro "Investida fatal" (c/ Bruno Castro e André Lara); "Canção em madrigais" (c/ Luiz Carlos da Vila e Bruno Castro); "Noites de magia" (c/ Bruno Castro e Délcio Carvalho); "No coração de Madureira" (c/ Bruno Castro e Maurício Verde) e a faixa-título "Nas escritas da vida", também composta em parceria com Bruno Castro. Neste mesmo ano o disco foi lançado no Teatro Rival Br, no Rio de Janeiro, em show no qual contou com as participações especiais de Délcio Carvalho e Aline Calixto, além do parceiro Bruno Castro e do neto André Lara, também parceiro em algumas das faixas do disco.
Em 2011 apresentou-se no palco doTeatro Rival, no Rio de Janeiro, celebrando seus 90 anos de idade e os 77 anos de existência do Teatro, em show cujo repertório incluiu canções de sua autoria, dentre essas "Sonho Meu" (Dona Ivone e Delcio Carvalho), "Alguém me avisou" (Dona Ivone Lara) e "Acreditar" (Dona Ivone e Delcio Carvalho). A composição de sua autoria "Outra você não me faz", foi interpretada por Paulinho da Viola, no Vol. 8 do box "100 Anos de Música Popular Brasileira", extraído dos oito LPs lançados pela Tapecar no ano de 1975, em coleção produzida pelo crítico musical e radialista Ricardo Cravo Albin a partir de seus programas radiofônicos "MPB 100 AO VIVO", com gravações ao vivo realizadas no auditório da Rádio MEC entre os anos de 1974 e 1975. O box integrado por quatro CDs duplos, contendo oito LPs remasterizados, foi relançado no ano de 2011 pelo Selo Discobertas, do pesquisador Marcelo Fróes, em convênio com o Instituto Cultural Cravo Albin. Nesse mesmo ano recebeu o título de "Benemérita do Estado do Rio de Janeiro", sendo homenageada com a "Medalha Tiradentes" entregue pela deputada Clarissa Garotinho, em solenidade realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, na qual estiveram presentes Nelson Sargento, Teresa Cristina, Bruno Castro, entre outros. Apresentou-se no projeto “Encontro de Mulher dá Samba”, realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, recebendo como convidadas especiais as cantoras Fabiana Cozza, Thaís Gulin e Nilze Carvalho.
Em 2012 se apresentou, ao lado do cantor compositor Bruno Castro, no palco do Teatro Rival, no Rio de Janeiro, em show que contou com a participação de Nelson Sargento, André Lara, Ciraninho, Alex Magno, Leandro Fregonesi e Rafael dos Santos. Nesse mesmo ano lançou, com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, o CD “Baú da Dona Ivone”, projeto com obras inéditas guardadas em seu caderno de anotações. Produzido por Bruno Castro, o disco contou com a participação de vários artistas como Maria Bethânia e Caetano Veloso em “Dia do samba no Bonfim”, Nei Lopes em “Outra vez”, Beth Carvalho em “Não é miragem”, Nelson Sargento em “Vento da tarde”, André Lara em “O preá”/ “Luta imperiana”, Monarco em “Sombras na parede”, Luiza Dionizio em “A menina e o tempo”, Diogo Nogueira e Bruno Castro em “Império e Portela”, Áurea Martins em “Adeus ao senhor da razão”, Delcio Carvalho em “Vai”, Sombrinha em “Não me maltrata” e Juninho Thybau em “À procura da felicidade”. O show de lançamento do disco foi apresentado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.
Em 2013 apresentou o show “Canto de Rainha”, no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, com a participação especial de Luiza Dionizio e dos músicos Hélcio Jardim Brenha (saxofone), Pedro Bastos (violão de 7 cordas), Luiz Américo (cavaquinho), Álvaro Barcelos (percussão), Carlos Dionísio (bateria), André Lara (banjo) e Sarah (vocal).

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