DJALMA LIMA E BIRO BIRO
EstiloSertanejo
Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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JOÃO NINGUÉM

Composição: Luiz de Castro / Benedito Seviéro.
Peço licença pra contar a minha história E por isso solicito um momento de atenção Fiquei viúvo com dez anos de casado Com três filhas pequeninas precisando proteção. Faz muito tempo que se deu isso comigo Até hoje quando lembro o meu pranto ainda cai Eu lutei tanto pra criar as minhas filhas Sofri muito, mas cumpri o papel de mãe e pai. Depois de moça a minha filha mais velha Se uniu a um moço rico de elevada posição Daí um ano a minha filha do meio Também se casou com outro muito bem de situação. O mesmo fato não se deu com a mais nova Que arranjou um operário desses que marca cartão Pobre menina iludida por amor A um pobre João Ninguém entregou seu coração. Passou o tempo e eu estava tão doente Fiquei mais desesperado quando me disse o Doutor É necessário uma operação urgente Do contrário só um milagre salva a vida do senhor. Fui procurar as minhas duas filhas ricas Mas sem ordem dos maridos não quiseram me atender Pra filha pobre eu nem fui pedir ajuda O marido da coitada mal fazia pra comer. Mas a caçula soube tudo e como louca Foi à firma e ao marido explicou a situação Na mesma hora ele procurou seu chefe O dinheiro adiantado conseguiu com o patrão. Fui internado, operado e bem cuidado Tive alta, estou em casa, vou passando muito bem Não guardo mágoa de nenhum dos genros ricos Mas eu devo a minha vida ao meu genro João Ninguém.

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