DELMIRO BARROS

DELMIRO BARROS

EstiloForró
Cidade/EstadoSão José do Egito / PE
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OuvintesJose Neto Gonzaga De Souza Ze Neto e outros 3.297 ouvintes
Jose Neto Gonzaga De Souza Ze NetoJose Neto Gonzaga De Souza Ze NetoJose Neto Gonzaga De Souza Ze NetoJose Neto Gonzaga De Souza Ze NetoJose Neto Gonzaga De Souza Ze Neto
Fã-clubeErike Domingos tibúrcio e outros 473 fãs
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Delmiro de Araújo Barros, ou simplesmente Delmiro Barros é cantor e compositor. Nasceu na cidade pernambucana de São José do Egito, conhecida como a "Terra da Poesia", onde começou sua carreira artística e reside até hoje.

Marcado pelas canções que tratam de vaquejada e por sua voz é o compositor da famosa "Boi de Carro" e "Cajueiro", entre outras músicas.
Ouça Boi de Carro

Seus maiores sucessos são de sua própria autoria e tem como parceiros de composição Sirano (da dupla Sirano e Sirino), Fenelon Dantas, Lostiba, dentre outros.

Quando tangia o gado no sítio Serrinha, onde nasceu, Delmiro Barros costumava inventar uns versos. Saía pelo meio do mato fazendo o chamado aboio de grota, aquele canto melancólico que o vaqueiro vai entoando solitariamente quando pastoreia o gado.

Nas vaquejadas, em troca de uma boa cachaça, Delmiro Juntava gente ao seu redor para escutar os aboios. Mas aboio e a vidinha simples na roça eram muito po

uco para ele, na época. Assim, em busca de dias melhores, lá se vai Delmiro Barros tentar a sorte em São Paulo, em 1987.

Na capital paulista, trabalhava como frentista sem se distanciar das raízes da música nordestina. Em 1993, juntou-se aos cantadores de viola Raimundo Borges e Fenelon Dantas mais o irmão Nelson Barros, também aboiador, e gravou um disco. Não passou das mil unidades vendidas, mesmo assim, Delmiro se deu por satisfeito.

Em 1994 veio outro disco. Como o universo do aboio era restrito em termos de público, resolveu uni-lo ao som da vaquejada forrozada. Não vendeu tão bem, mas o disco serviu como cartão de visita para apresentações em casas nordestinas de espetáculos em São Paulo.

Cansado da agitação da capital paulista e com saudade da terra, voltou a São José do Egito em 1995. Na mente, uma decisão: não pretendia mais voltar para a roça. Resolveu ir em busca de patrocínio e em 1997 gravou o CD ?Vaquejada Forrozada?. O lançamento do CD foi na Festa Universitária. ?A aceitação foi muito boa. O disco vendeu bem e é um dos mais procurados até hoje?, conta Delmiro.

NA DIREÇÃO DO SUCESSO ? Aí começaram a aparecer os primeiros shows e Delmiro entrava para a história da música regional nordestina. Daí até agora foi praticamente um disco por ano. No momento, está lançando seu 10º CD ? É BOM D+.

O estilo de Delmiro Barros já está sacramentado. É o forró de vaquejada. Bem romântico e natural. ?A letra apelativa não faz parte do meu repertório?, destaca o cantor / poeta. A maioria das composições é de sua autoria.

Mesmo longe da grande mídia, Delmiro mantém uma carreira estável. Apesar da pirataria ? da qual ele não é contra ? chega a vender cerca de 20 mil cópias por disco. ?Só vai para a pirataria quem vende. Se sou pirateado é porque estou em evidência, é porque sou lembrado. O mercado do paralelo só prejudica os grandes empresários. A mim não prejudica em nada?.

O cantor, poeta e compositor, faz uma média de seis shows por mês. Em junho este número passa de 25. Apresenta-se em quase todos os estados nordestinos. ?Quem defende a cultura regional fica meio limitado, mas mesmo assim, tenho uma agenda cheia?, orgulha-se.

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