Celso Oliveira e Grupo Apaisanado
EstiloRegional
Cidade/EstadoPorto Alegre / RS
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Alem da Cancela

Composição: Léo Ribeiro de Souza / Celso Oliveira.
Um dia mateando na porta do rancho bombiei um carancho riscando o azul por coisas da alma frouxei as esporas e fui mundo afora buscando meu sul. Andei e andei por muitos lugares por ruas, por bares, distante do lar. O sonho qu'eu tinha virou ilusão e meu coração me pediu pra voltar. É aqui que eu vivo de bombacha e bota, vertente nas grotas, luar no capim, um verde estendido, um céu cor de sangue, é aqui que o Rio Grande precisa de mim. Meu dia pra fora começa bem cedo mas não tenho medo que falte meu pão. Preparo o alimento que a terra me dá ao som de manguá, monjolo e pilão. Não há o que pague a paz do galpão o cheiro de chão, o mate co'a prenda o trote do pingo, o pala abanando e de vez em quando um pulo na venda. É aqui que eu vivo de bombacha e bota... Na luz do povoeiro, na vida moderna, cansei minhas pernas dormindo nas "beras" jamais escutei um canto de grilo e gaita no estilo da velha fronteira E agora eu me acho sovando um pelego, carneando um borrego, trançando um buçal, na lida mais bruta é que me garanto sou homem do campo, não me leve a mal! É aqui que eu vivo de bombacha e bota...

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