Celia Silva

Celia Silva

EstiloSamba
Cidade/EstadoRio de Janeiro / RJ
Plays1.823plays

Comunidade

OuvintesAlessandro Bastos e outros 3 ouvintes
Alessandro BastosAlessandro BastosAlessandro BastosAlessandro Bastos
Fã-clubeMárcio Costa e outros 13 fãs
Márcio CostaMárcio CostaMárcio CostaMárcio CostaMárcio Costa

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Release

Nasci em Recife - Pernambuco ficando órfã de pai aos 06 meses de vida, fui criada por parentes. Aos 07 anos já sonhava em me tirnar uma grande cantora, mas tive uma infância muito dificil com tios muitos severos.
Aos 13 anos de idade vim para o Rio de Janeiro, como nada conhecia na cidade, fui levada pelo meu irmão para ensaiar com o saudoso Russo do pandeiro, que dava oportunidades para novos talentos e dirigia um espaço cultural no leblon, patrocinado pelo Ministério do Trabalho. Daí em diante, fugia de casa para ir aos ensaios que comevam ás 16:00hs. e só terminavam ás 3:00hs. da manhã, preocupando minha familia.
Aos 16 anos não podia ouvir um violão ou um piano em um barzinho qualquer que já estava cantando, por esse motivo meu irmão mais velho me batia (até hoje não me dou bem com ele!). Já com 17 anos me inscrevia em programas de calouros na Rádio Nacional e em outras, obtendo sempre boas notas. Surgiu então uma oportunidade para cantar como crooner da Orquestra de Murillo Loures (Violinista) onde amadureci, pois era muito tímida e não tinha um grande repertório, porém só escolhia repertório de artistas consagrados como: Elizete Cardoso, Ângela Maria, Carlos Augusto, Isaurinha Garcia e outros - sendo grande admiradora de todos.


Cantei em diversas casas noturnas, conjuntos, churrascaria, boates, TV, Palco Sobre Rodas, feiras agropecuárias e muitos outros. Trabalhei na ASCB "Associação dos Servidores Civis do Brasil" como escrituraria durante muitos anos; trabalhei também na Editora Mangione e filhos como secretaria, na Rua Sete de Setembro, por precisar de recurso finaceiro para ajudar minha familia, porém não estava feliz por que a minha vida sempre foi o palco. Lutei sozinha sem o apoio da familia, trabalhei muito, e por diversas vezes pensei em desistir de cantar, pois só haviam promeses e poucas realizações. Foi humilhante para mim, cheguei fica nas portas da gravadoras pedindo oportunidade sem nunca ser atendida. Muitas vezes chorei por não ter conseguido realizar o meu sonho.

A música sempre falava mais alto e continuei a cantar na noite onde o nosso saudoso intérprete, Alcides Gerardi, me ouvindo a cantar, convidou para fazer aberturas de shows de Nelson Gonçalves e outros artistas famosos. Fui convidada pelo Maestro Moacyr Silva para fazer parte e alguns programas na TVE, dirigidos pelo Fernando Lobo e Geraldo Casé.
Gravei meu primeiro compacto duplo em 1982 com músicas do Zé Bahiano sob o título: "No toco oco", muito executada na rádios e a música "Desprezo" de autoria de Jayme Bockner - esse disco foi lançado pela Scorpius - Continental. Depois de tantas lutas quando estava quase desistindo, tive uma visão com uma cigana muito bonita, que mostrava uma estrada de chão batido e muito florida, pedia para que eu seguisse meu caminho, daí veio a inspiração de uma música de minha autoria "Magia Cigana". Gravei um LP inspirada nessa música, tive o apoio de dois grandes amigos Horoldo Bastos, da Editora Sadembra e o nosso exclente Compositor João Roberto Kelly, do Selo Brás Som, distribuido pela CID, tive sorte pois vendi todas as cópias de disco

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