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Alfa 11

Alfa 11

EstiloPop Rock
Cidade/EstadoBrasília / DF
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OuvintesLuiz Carlos De Lima e outros 27 ouvintes
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Imagem de Alexey RickmannAlexey RickmannVoz, Teclado, Programações
Imagem de Christian JonesChristian JonesGuitarra
Imagem de Anderson DelanAnderson DelanBateria
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Na virada do milênio, o produtor e músico Alexey Rickmann, ainda trabalhando com um dos principais ritmos dos anos 80, o tecnopop inglês, estilo musical que o incitou à música em 1988, percebeu que algo faltava em seu intimista e produtivo submundo. Sentia-se incompleto na essência de sua arte, fosse por falta de atitude, técnica, originalidade, ou por estar desconcertadamente atordoado em meio a ideias que boleavam os pensamentos e o faziam voltar repetidas vezes ao ponto de partida. Mas já se fazia hora de mudar, seguir em frente; ele sentia isso. Precisava buscar algo que preenchesse os espaços e desse um pouco de humanidade aos já definidos perfect beats do pop eletrônico da sua vida. Aproveitando-se de um espírito de transformação que preenchia a atmosfera na virada do milênio, Rickmann, ao fazer um retrospecto de sua carreira, percebeu que o som que lhe faltava estava na realidade mais próximo do que imaginava. No começo de tudo ele achou o que procurava. As influências estavam em uma banda que, em 1988, protagonizou o filme responsável por fazê-lo se apaixonar pela música. No elenco estava a sempre ajustada bateria de Stephen Morris, as linhas solistas do ativo baixo de Peter Hook, os arranjos clássicos dos teclados de Gillian Gilbert, e a eletricidade das melódicas guitarras traspassadas pela singela e empolgante voz de Bernerd Sumner. Sim, no começo de tudo estava uma banda de Manchester, na Inglaterra, conhecida como New Order. Com as chaves para abrir as portas da essência fundamental, o New Order, por fim, apontou para as mudanças que Rickmann procurava fazer.

Concebido em berço esplêndido, alternativo e experimentalista, meio eletrônico, meio elétrico, meio acústico, meio... de tudo um pouco, a nova abordagem logo ganhou um sentido e um nome, passando a se chamar ALFA 11. O nome foi uma reverência ao pai de Rickmann que, quando jovem, havia servido no A-11, também conhecido como Minas Gerais, o primeiro porta-aviões da Marinha do Brasil. A escolha do nome deu um ar de grandiosidade à banda, pois remete às características gigantescas de um colosso; força, robustez e bravura.

O projeto ALFA 11 começou misturando montagens “sampleadas”, gravações virtualizadas, letras em português e tudo mais. E foi exatamente aí que as influências de Capital Inicial e Engenheiros do Hawaii se fizeram necessárias. Inspiradas em uma nova consciência global, as letras funcionaram bem. O som estava tomando forma e ficando com uma cara nova. Mesmo aos ouvidos leigos, que não avaliam a matemática envolvida, a agradável sensação de ouvir o Alfa transforma o que seria um contato simples com a música em uma experiência, talvez até, por que não dizer, multidimensional. “Reverbera pelas entranhas uma espécie de consciência século XXI”. Esta frase, retirada do eloquente texto de Giselly Greene, escrito para o site www.rockbrasilia.com.br, descreve perfeitamente a dimensão do trabalho do ALFA 11, onde tudo se encaixa em uma verdadeira união dos mundos. O tecnopop e o rockpop, principais vertentes da banda, muitas vezes aparecem envolvidos com influências clássicas de rock ‘n’ roll e eletrorock, o que cria um ambiente ainda mais rico.

Outras influências foram agregadas com a chegada dos demais integrantes, o que fez o projeto inicial se transformar em um sistema planetário quádruplo, totalmente autossuficiente e pronto para os novos desdobramentos. Alexey Rickmann (voz e teclado), Christian Jones (guitarra e vocais), Anderson Delan (bateria) e Gustavo Schor (baixo), formaram o ALFA 11 da era “fenixista”, conhecido por seu trabalho mais importante, o EP intitulado: Fênix.

Essa união de estrelas começou no ano 2000 quando os músicos Rickmann e Jones tiveram seu primeiro contato através de um amigo em comum, o também músico e compositor Pedro Neto, que à época se despedia de Brasília por motivos profissionais. A primeira formação do Alfa contou ainda com a participação dos músicos Pablo Mirans (baixo) e Renner Sousa (bateria), participantes do primeiro CD da banda — um EP com cinco faixas que apresentou a arte conceitual do projeto. Com cinco meses de vida, o disco Tudo Surge do Nada trouxe à tona hits, como Cinza Como O Céu e Nada, primeira música do novo projeto que, surpreendentemente, se tornou faixa de trabalho da banda, tocando em rádios, como a Transamérica FM de Brasília. Posteriormente, Nada foi regravada em São Paulo e contou com a participação do músico Eduardo Figueiredo (teclado) e a produção do maestro e compositor Fernando Bustamante. A música, que já havia conseguido chegar às rádios, incluindo a Cultura FM, também de Brasília, consagrou-se com a nova versão, ficando por mais de dois anos nas listas das emissoras.

Em 23 de julho de 2002, por meio de um anúncio de jornal, entra na banda o baterista Gert Wolfgang, que acompanhou o Alfa por algum tempo. Em seguida, a cozinha foi redecorada com a chegada de Anderson Delan (bateria) e Gustavo Schor (baixo), fechando, desta maneira, a primeira fase do ALFA 11 e o projeto Fênix.

Hoje, Rickmann está publicando o seu livro, Hallovan: Origens Extraterrestres, e preparou para ele um CD. Aproveitando algumas de suas canções antigas, introduzindo-as no contexto literal de sua mais recente obra, Rickmann, com a ajuda de seu sempre parceiro Christian Jones, finalizou um disco que traz junto com os novos temas instrumentais algumas das melhores músicas da banda. E dizem as conversas de bastidores que o segundo livro já está sendo escrito. Será que vem um novo CD por aí?

Resta-nos esperar para conferir.

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