Propondo uma abordagem original do som de raiz da música Jamaicana no cenário musical de
Salvador, apresentando em seu repertório grandes referencias desta história como Dawn Penn,
Shabba Ranks, Barrinton Levi, Desmond Foster, Burning Spear, Bob Marley, Alborosie, Dennis Brown,
Alton Ellis entre outros; além de versões de autores provenientes do soul e do jazz com estilo próprio.
Esta é a PALI, cantora e trombonista, argentina radicada no Brasil traz consigo na bagagem a
experiência vivida no cenário reggae de Buenos Aires. PALI já tem atuado e participado em várias
formações de Reggae, Ska e Rock, incluindo entre eles as bandas Sinsemilla, Resistencia Suburbana
e Suburband, além de ter participado em vários outros discos como backing vocal e instrumentista
em seu país de origem e, ainda, formar parte da orquestra Obinrin que acompanhou a visita da
Africana Sayon Bamba ao Brasil.
O desembarque no Brasil, mais especificamente na Bahia, veio da mão de um projeto próprio, o
Naipe das Garotas: três mulheres liderando os sopros e tocando clássicos do reggae, foi o
antecedente imediato do projeto PALI OJC. "A partir desta experiência vimos a possibilidade de
introduzir uma proposta diferente do reggae que se vinha escutando no Brasil, incluindo toda a
variedade de estilos que formam parte da riqueza cultural jamaicana, porem tomando a liberdade
ainda de criar versões de músicas de outras partes do mundo com o espírito musical da ilha" diz a
Pali.