Jus Becks

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Cidade/EstadoCuritiba / PR
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Frankenstein

Composição: Alexandre Rodrigues.
Eu sou a bomba relógio com a cara do ken da barbie Caras tentam me zoar, mas que se foda, eu fodo a barbie Não é momento kodak, quando eu rimo é tipo um baque E é uma droga, mas compara a vocês e eu rimo crack Rappers de araque, acho que eu sou kriptonita Mas tentar me rotular é igual chupar uma hermafrodita Minha cabeça não se explica e quem tenta me irrita E os olhares que eu recebo, essa merda só me excita Eu rimo de pau duro pra toda rima ser foda Minha porra é tão real que você sente o gosto agora Vida é puta, e eu digo "engole ou vai embora" E essa é só a cabecinha, pra vocês eu não dou bola Vivo rap desde a escola e pensam que eu não pertenço? "Olha o branquelo, magricelo, no talento eu nem penso" O que eu amo, eu tô fazendo, tk jura, eu dividendo Invejoso sai do armário, porque eu não sou nintendo Sou o copo de veneno em cima do piano Quem bebeu morreu, com a cabeça balançado Ela me chama de cavalo, mas ninguém me equipara 99 Elefantes, me estimula ouvir "pára" Meu dedo do meio, que tal isso como mímica? Me ame, eu dou meu máximo, me odeie, eu dou a mínima Me julgam pela capa, prontos pra me pôr na cruz Mas eu ponho a cara a tapa, outros são só avestruz A enfermeira introduz, eu chego e meto mesmo Minhas palavras na batida, e você pensou o mesmo Certo? Até no escuro, eu acerto Aqui, se mata o inteligente, sobrevive o esperto Deixa a casa queimar, porque eu venho e boto fogo Deixa a mente respirar, depois afoga ela de novo Eu não vim pra ser herói, muito menos pra ser zorro Quem vem com "a bola é minha", eu furo a bola, fim do jogo Preciso dizer de novo? Não, e ainda assim eu digo Foda-se quem não tá, quem tá comigo, tá comigo Eu não tenho falso amigo e falso amigo meu não é E não é nada, porque falso já nem sabe mais quem é Eu, me chamam de becks, abro a mente de quem quer Eu sou tão meu rap, e você pense o que quiser O rap não é sua roupa e sua roupa não é quem você é Mas se eu uso as minhas roupa, eu não sou rap, né? Foda-se você, que eu que faço essa porra E pode crer que eu vou fazer você me ouvir depois que eu morra Meu conselho, mano, é corra, vai, princesa, pra masmorra Cê só vai me derrubar quando sentar numa gangorra Que isso é rap pesado, tira a criança da sala E eu sei bem que cê queria era censura na minha fala Eu vim pra te deixar puto e deixar uma coisa clara Esse é um terço da minha pica e essa é ela na sua cara

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