Despois de algums experiências em bares e bandas de baile nasce o grupo 70 Bege: banda que mistura os ritmos de Rock, AfroJazz, MPB, Forró, Blues, Punk e Reggae com letras que tratam de poesias voltadas para a discussão em torno de etnias, culturas, territorialidades, práticas urbanas, poetícas místicas, e filosofia. O grupo Nasceu em meados de 2016 tendo como fundadores os músicos cearenses Marcilio Façanha e Eduardo Madeira e tem como algumas de suas propostas a divulgação de materiais independentes(sonoros, literários, plasticos etc.) que tratem dos temas citados. Os materias de nossas composições podem ser, tanto de nossos integrantes diretos, como dos artistas que se integrem ao projeto. Nós atuamos na música, nas artes plasticas, no campo da poesia, fotografia e no campo da crítica literária. Ainda, abrimos espaços em nossas mídias socias e nos locais onde nos apresentamos para o debate de idéias e demais propostas que incentivem socializações e inventividades poéticas diversas.

O Nome:
Sobre o porque do nome "70 Bege", já tendando desde o início levantar debate crítico sobre estruturas de linguagem, entendemos que a cor “Bege” pode esboçar uma incógnita, desviando de pré concepções visuais, podemos perguntar: significa o que? Aí, a resposta pode partir da relação singular que podemos ter com a percepção da cor. O número 70 permanece nesse contexto, viria também como alusão a um dos períodos experimentalistas no Brasil e também no mundo quando falamos de Arte – os anos de 1970. A explosão de bandas e artistas experimentalistas na década de 1970 que se posicionaram num interstício entre artes plásticas, poesia, musica, teatro e cienema, muito nos marcou. Como somos um grupo que se propõe a atuar nas fronteiras fizemos essa referência fronteiriça também.